PESADELO E SOMBRAS
PESADELO E SOMBRAS:
Quando se apagar o Sol e tudo fenecer,
Ainda assim, buscarei a Luz por entre Sombras,
Na esteira da dor, encontrarei lenitivos que me farão seguir,
O Planeta deserto clama Justiça,
A Hecatombe se anuncia,
Nas mãos do carrasco anônimo o Justo é imolado,
Treme a Terra diante do tropel da morte,
A Besta esta solta e forte,
Do Céu caem estrelas que explodem em profusão,
O fogaréu domina a paisagem,
Multidões buscam um lugar seguro por entre pedras calcinadas,
Esta é a visão do Armagedom,
Segue em procissão os crentes com seus cânticos,
O velho homem já vivera tudo,
Sem medo, apenas perplexo, observava do alto da montanha o Mundo ruir,
Não se ouvia mais o cantar dos pássaros,
O mar rublo com o sangue dos dilacerados pelas bombas das Naves que combatiam entre si manchava as praias vazias e sem vida,
Na imensa floresta outrora verdejante, o vento levava em redemoinhos as folhas secas e mortas para os rios depositários de lixo,
No meio a tudo isso, uma rosa purpura sobressaia-se na solidão da natureza morta,
Enfim, acordei com o suor a correr pelo corpo nu,
O pesadelo acabara,
Olhei pela janela do meu minúsculo quarto,
E vi a criança e seu sorriso de esperança,
Na sala ao lado a televisão que ficara ligada noticiava,
O Pontífice diz que a terceira guerra já começou...
Será?
Valmirolino.
PESADELO E SOMBRAS:
Quando se apagar o Sol e tudo fenecer,
Ainda assim, buscarei a Luz por entre Sombras,
Na esteira da dor, encontrarei lenitivos que me farão seguir,
O Planeta deserto clama Justiça,
A Hecatombe se anuncia,
Nas mãos do carrasco anônimo o Justo é imolado,
Treme a Terra diante do tropel da morte,
A Besta esta solta e forte,
Do Céu caem estrelas que explodem em profusão,
O fogaréu domina a paisagem,
Multidões buscam um lugar seguro por entre pedras calcinadas,
Esta é a visão do Armagedom,
Segue em procissão os crentes com seus cânticos,
O velho homem já vivera tudo,
Sem medo, apenas perplexo, observava do alto da montanha o Mundo ruir,
Não se ouvia mais o cantar dos pássaros,
O mar rublo com o sangue dos dilacerados pelas bombas das Naves que combatiam entre si manchava as praias vazias e sem vida,
Na imensa floresta outrora verdejante, o vento levava em redemoinhos as folhas secas e mortas para os rios depositários de lixo,
No meio a tudo isso, uma rosa purpura sobressaia-se na solidão da natureza morta,
Enfim, acordei com o suor a correr pelo corpo nu,
O pesadelo acabara,
Olhei pela janela do meu minúsculo quarto,
E vi a criança e seu sorriso de esperança,
Na sala ao lado a televisão que ficara ligada noticiava,
O Pontífice diz que a terceira guerra já começou...
Será?
Valmirolino.