Profano
Quero os oceanos em gotas.
Quero os horizontes em raios.
Quero o infinito em momentos pequenos.
Quero a trama em nós sucessivos.
Quero a paisagem em flashes.
Quero a memória ao invés de álbuns
de fotografias.
Quero aos poucos tudo...
E nesse fragmentário...
Terei a impressão
de conhecer a vastidão dos oceanos e
das lágrimas.
de prever o amanhã e as tempestades.
de reconhecer um bom tecido
e a segurança das amarras.
de ter as luzes dos flashes e dos momentos.
E, nesses intensos fragmentos
há um pouco de tudo.
Ou pouco de tudo em muito pouco.
Guardo a miniatura dentro da gaveta.
Tranco a gaveta.
E os oceanos secam.
Os horizontes acabam.
A paisagem some no breu.
E o fragmento se perde para sempre.
Enfim, o sagrado
se tornou profano.
Quero os oceanos em gotas.
Quero os horizontes em raios.
Quero o infinito em momentos pequenos.
Quero a trama em nós sucessivos.
Quero a paisagem em flashes.
Quero a memória ao invés de álbuns
de fotografias.
Quero aos poucos tudo...
E nesse fragmentário...
Terei a impressão
de conhecer a vastidão dos oceanos e
das lágrimas.
de prever o amanhã e as tempestades.
de reconhecer um bom tecido
e a segurança das amarras.
de ter as luzes dos flashes e dos momentos.
E, nesses intensos fragmentos
há um pouco de tudo.
Ou pouco de tudo em muito pouco.
Guardo a miniatura dentro da gaveta.
Tranco a gaveta.
E os oceanos secam.
Os horizontes acabam.
A paisagem some no breu.
E o fragmento se perde para sempre.
Enfim, o sagrado
se tornou profano.