A-quietude do Abismo
Os campos abertos, santos
Coberto de corvos
Crocitando apaixonadamente
Pela vida que se foi
O ar pesado e pesadelo
Invade a realidade alheia
Fixa na respiração pesarosa
Ensandecendo e asfixiando
Entremeio a lucidez
Um grito desesperado surge
Resgatando da treva instalada
A alma no bico do abutre
Um sufrágio alivia
Tira do estiolamento
A carne prosternada, perece
A alma penada, eleva