... aonde nenhum homem jamais esteve

Eu já estive lá...

aonde nenhum homem jamais esteve.

Flutuei por entre as estrelas...

me fundi à imensidão e ao infinito.

Naquele momento indescritível,

comunguei com toda a existência.

E me tornei parte de algo muito maior

do que apenas eu mesmo.

E não tive vontade de sair

daquele êxtase e paz sem fim.

Mas precisei voltar mesmo sem querer...

para dividir aquilo que fui aprender.

Que podemos alcançar o Nirvana

através de atos e pensamentos simples.

Que podemos e devemos deixar para trás

tudo aquilo que nos machuca e faz sofrer.

Sim... eu já estive lá...

aonde nenhum homem jamais esteve.

E foi lá que eu aprendi que todos nós

podemos transcender, aprender e evoluir.

Que há tantas formas de ser, ver e sentir

tudo aquilo que parece tão banal e cotidiano.

Que há mais coisas entre o Céu e a Terra

do que toda a nossa vã filosofia suspeita.

Há uma miríade de possibilidades;

Há mistérios e segredos além da imaginação;

Há Deus e Deusa; Sonho e Sonhador;

Há Magia e Ciência; Há loucura e razão.

E tudo isto está lá fora...

mas também está dentro de nós.

Pois somos parte de Tudo e do Todo...

não estamos sozinhos... não estamos sós.

Então, eu estive lá...

aonde nenhum homem jamais esteve.

É um lugar aonde todos podem chegar...

basta ter coragem para se libertar.

Denis Correi Ferreira

10/05/2013-22:15

N.D.A.: E então a ideia surgiu na minha mente. Veio de repente... feito um relâmpago. Desatei à escreve-la furiosamente sem me dar conta do que escrevia. Parei umas duas ou três vezes para pesquisar o significado literal de uma palavra e para buscar e pesquisar trechos de algumas coisas que me vieram à mente. E o resultado, aí está.

Tentarei descrever as inspirações e influencias e que conspiraram para que este texto surgisse:

01 – A influência mais clara veio logo de cara no que seriam as duas primeiras linhas da primeira estrofe:

“Eu já estive lá...

aonde nenhum homem jamais esteve.”

Isto, foi claramente inspirada no texto de abertura de cada episódio da série Star Trek:

“O espaço, a fronteira final. Essas são as viagens da nave estelar Enterprise, em sua missão de 5 anos, para explorar novos mundos, buscar novas formas de vida, novas civilizações. Audaciosamente indo, aonde nenhum homem jamais esteve”.

02 – Na quarta estrofe, a palavra Nirvana surgiu... então, fui pesquisar na web o sentido mais amplo desta palavra para poder ver se ela se encaixava no sentido que eu imaginava para ela dentro do texto. E nas minhas pesquisas eis o que encontrei:

“Nirvana é utilizado num sentido mais geral para designar alguém que está num estado de plenitude e paz interior, sem se deixar afetar por influências externas. Também se emprega com o sentido de aniquilamento de certos traços negativos da própria personalidade, porque a pessoa consegue se livrar de tormentos como orgulho, ódio, inveja ou egoísmo, sentimentos que afligem o ser humano impedindo-o de viver em paz.”

Fonte: http://www.significados.com.br/nirvana/

Isto realmente traduziu o contexto que esta palavra tinha para mim dentro do texto... e então, compus o resto desta estrofe inspirado por este conceito que já estava formado na minha mente. Gostei do resultado.

03 – Na sexta estrofe, eu já havia escrito as duas primeiras linhas... então, me veio à mente a frase de William Shakespeare:

“Há mais mistérios entre o céu e a terra, do que toda a nossa vã filosofia.” – eu usei esta frase para compor as duas últimas linhas desta estrofe e acrescentei a palavra “suspeita” pois senti que assim ela se encaixa mais ao sentido do texto.

04 – Na sétima estrofe, eu criei algo mais metafísico e ligado à Fé que sigo: a crença nos aspectos Masculinos e Femininos da Divindade.... e com isso, surgiu a lembrança da música “Espiralando” do Cellebrando que inspirou a terceira linha desta estrofe e que diz assim:

“Espiralando ao centro

Ao centro de nosso ser

Somos a teia e somos quem a tece

Somos o sonho e o sonhador”

Bem... estas foras o conjunto de inspirações que se juntaram à inspiração original para este texto. Tudo o mais foi criado por mim baseado nas minhas vivencias, experiências, meditações e criatividade.

Denis Correia Ferreira, 10/05/2013-22:55

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Dia 19 de Abril – Dia do Índio (Artigo)

Ela disse # 01: Ou eu ou o vídeo game (Microcontos>Humor)

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Dias de chuva # 05 (Poesia + vídeo da música "Quando Chove” da Patricia Marx.

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