Surreal

O medo que alegrava a floresta

Folheou as brumas desta

Chuvas de letras ruíam

Como se fossem uma festa

A sopa da louca razão

Inundou secamente o mato

E com a luz da salvação

Mostrou-nos a educação

O livro antes fechado sofreu

Rasgado e aberto encontrou a paz

Dama angular que não se perdeu

Conhecimento Antigo, agora é meu!

O lampião ilumina o escuro

Tornando um verde diferente

Fazendo o madeiro que era obscuro

Tornar-se um caminho seguro

Porém a razão assobiou

E a neblina começou a cair

O céu nossa cama tornou

Pois nossa missão não acabou

Saímos da escuridão enterrada

Nem por isso montarão o Sol

Aqui é o fim da jornada

Enfim acabada, minto, iniciada.

B H R Vieira
Enviado por B H R Vieira em 20/02/2013
Código do texto: T4150946
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