Surreal
O medo que alegrava a floresta
Folheou as brumas desta
Chuvas de letras ruíam
Como se fossem uma festa
A sopa da louca razão
Inundou secamente o mato
E com a luz da salvação
Mostrou-nos a educação
O livro antes fechado sofreu
Rasgado e aberto encontrou a paz
Dama angular que não se perdeu
Conhecimento Antigo, agora é meu!
O lampião ilumina o escuro
Tornando um verde diferente
Fazendo o madeiro que era obscuro
Tornar-se um caminho seguro
Porém a razão assobiou
E a neblina começou a cair
O céu nossa cama tornou
Pois nossa missão não acabou
Saímos da escuridão enterrada
Nem por isso montarão o Sol
Aqui é o fim da jornada
Enfim acabada, minto, iniciada.