o botão da camélia e a alma
http://www.youtube.com/watch?v=UeG_Ko0wsco&feature=share&list=AL94UKMTqg-9BeZ-zZZdfoZFRkRMmxEUs4
Botão da camélia e a alma
Minha alma,fraca desprendeu-se de Deus,
Rubra camélia fechada,no outono até,então
Cerrada,em si,perdeu a força,quase morreu
Qual botão que não se abriu,caído no chão
Queria,pois,Deus que ela mostrasse o oculto
Irritou-se,assim, com sua misteriosa indolência
E,minh’alma vazia negava-se,divino insulto!
Condenado pobre botão,que pedia clemência...
A camélia flor,adiando o magnífico desabrochar
Ausculta,talvez,algo sacro,que jamais conhecia
Fugindo ao divino intento,em agonia sem revelar
“De mim,quem,então,se lembrará,pois,algum dia?”
Minha alma,qual flor da covardia,soltou-se de Deus
Perdida em desvendar a alma das coisas,ficara ao léo
Cuidava saber dos secretos enigmas que não eram seus
Queria,esfriar as labaredas do inferno e mover os céus
Ambos tombados sobre a terra,a alma e a rubra flor
Esperavam que o tempo apagasse a divina memória
Entenderam,então,que cabia saber das coisas do amor
Deixando Deus escrever,de cada um as suas historias...
http://www.youtube.com/watch?v=UeG_Ko0wsco&feature=share&list=AL94UKMTqg-9BeZ-zZZdfoZFRkRMmxEUs4
Botão da camélia e a alma
Minha alma,fraca desprendeu-se de Deus,
Rubra camélia fechada,no outono até,então
Cerrada,em si,perdeu a força,quase morreu
Qual botão que não se abriu,caído no chão
Queria,pois,Deus que ela mostrasse o oculto
Irritou-se,assim, com sua misteriosa indolência
E,minh’alma vazia negava-se,divino insulto!
Condenado pobre botão,que pedia clemência...
A camélia flor,adiando o magnífico desabrochar
Ausculta,talvez,algo sacro,que jamais conhecia
Fugindo ao divino intento,em agonia sem revelar
“De mim,quem,então,se lembrará,pois,algum dia?”
Minha alma,qual flor da covardia,soltou-se de Deus
Perdida em desvendar a alma das coisas,ficara ao léo
Cuidava saber dos secretos enigmas que não eram seus
Queria,esfriar as labaredas do inferno e mover os céus
Ambos tombados sobre a terra,a alma e a rubra flor
Esperavam que o tempo apagasse a divina memória
Entenderam,então,que cabia saber das coisas do amor
Deixando Deus escrever,de cada um as suas historias...