INSANIDADE
(Sócrates Di Lima)

Insano meu pensamento voa,
Minha alma suspira,
Meu silêncio ecoa,
Meu pensamento gira.

Insanamente,
A saudade me toma,
Insana mente,
Meu coração reclama.

E no dia que amanhece lento,
Sinto saudades de mim,
Do amor que me deixava atento,
Me despertava, enfim.

A saudade tanto esperada,
Inesperada, faz meu coração palpitar,
Enquanto a mulher amada,
Não sei onde possa estar.

Fico então apreensivo,
Como posso me sentir assim!
Insano e corrosivo,
Esse sentimento dentro de mim.

Amar é o maior prazer que posso ter,
Mas, quando esse amor vem a se romper,
E na névoa dos olhos nas curvas se faz perder,
Fica o coração desgovernado e não sabe o que fazer.

Uma hora ri,
Outra hora chora...
Ali ou aqui...
É como se ele estivesse do corpo fora.

mas não chega a ser tristeza,
Nem melancolia,
É de fato uma dureza,
Enfrentar minha insanidade e fazê-la poesia.

Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 29/12/2012
Reeditado em 29/12/2012
Código do texto: T4058277
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