ESCREVER POR ESCREVER
(Ps/159)
Não sei se é mecânico ou persiste o sonho.
Julguei verdadeiro e mágico, o momento,
De frente a janela à baía, as luzes da noite,
Algumas palavras longínquas e as estrelas
Cintilam como círios e algo... querem me dizer...
Mas a concentração se mistura aos pesadelos
Das minhas horas e a dor cravejada em mim
Leva-me a trilhar sempre a mesma estrada.
Garimpo sem valor as letras sem sabor, onde
Tento manter a lucidez nos corredores alvos
Da alma que preserva a integridade de ser
O que à criatura qualquer, seria improcedente.
A sorte perfaz o caminho inverso e reverso,
Por entre sóis e tufões, procelas e mansidão,
Vibração do inconsciente cansado e distinto
Limites de um roteiro na sua extensão.
Princípios suprimidos por uma áurea do espírito
Um aspecto inocente e espontâneo de uma
Escolha que cria o seu mundo para que sobreviva
O melhor dos resíduos, da sua memória!
(Ps/159)
Não sei se é mecânico ou persiste o sonho.
Julguei verdadeiro e mágico, o momento,
De frente a janela à baía, as luzes da noite,
Algumas palavras longínquas e as estrelas
Cintilam como círios e algo... querem me dizer...
Mas a concentração se mistura aos pesadelos
Das minhas horas e a dor cravejada em mim
Leva-me a trilhar sempre a mesma estrada.
Garimpo sem valor as letras sem sabor, onde
Tento manter a lucidez nos corredores alvos
Da alma que preserva a integridade de ser
O que à criatura qualquer, seria improcedente.
A sorte perfaz o caminho inverso e reverso,
Por entre sóis e tufões, procelas e mansidão,
Vibração do inconsciente cansado e distinto
Limites de um roteiro na sua extensão.
Princípios suprimidos por uma áurea do espírito
Um aspecto inocente e espontâneo de uma
Escolha que cria o seu mundo para que sobreviva
O melhor dos resíduos, da sua memória!