Uma porta se abre
Chego a vislumbrar um sentido
Mesmo envolto a chicotadas
Das lembranças arredias,
Do meu passado...

Uma porta se fecha
 Feito um casulo - ensombrado...
Nas grades do eriçar - mortificado.

Uma porta, talvez, um sinal
Nas ranhuras da consciência,
Desafortunada
Descontextualizada
Desconfortada
Desaforada.

Uma porta, quiçá, uma presença
Ao se revelar - narcotizado...
Dum viver sob temores,
Nas vielas e becos das dores!

Que venha - esta porta - inteira!
Ranhurificada, por vezes, venal,
No sendal da alforria - metrificada,
Aprisionada em motes, talvez!
Na desilusão - mumificada.

Porta, Portinha, Portal
 No déjà vu...
 Douda caminhada!

 

Elzana Mattos
Enviado por Elzana Mattos em 22/07/2012
Código do texto: T3791634
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