Titânia & Fundilho
Inteiro, por onde passo
Um vasto
Pasto
De gente chorosa
A meus pés,
Que da noite
Passada,
Na neblina,
Veio a me tocar
Com lágrimas
Os olhos meus do capim matino.
Parada estará a noite
Quando os risos adormecerem
Nas papoulas do jardim.
Os sonhos são almas inquietas
Que se embebedaram do gozo
Por toda manhã de madrugada
É um átomo surpreendente,
Gosto de baunilha
Todas as névoas coloridas!
Um pecado,
Meu, o entanto de nossas virtudes...
Perdidas as jóias,
Meu rubi, minha jade,
Nada e só.
O meu só a mim pertence
E a mais nada pertence o desejo.
Brejo de minh’alma anoitecida!
Onde andará o casto? O fel?
E minha voz solar anda perdida:
O deus maior que me deu o céu.