Ingrata
Profanamente o prazer e o deleite da noite
A agonia e a solidão fria tão quente e vazia
A alma pergunta ao corpo posso viver?
Sem responder o corpo apenas vive e sente
A sensação correspondente ja conhecida
Mas aquela sensação que não se conheceu
O desejo ou a ilusão que jamais nasceu
O eu subjetivo e o eu objetivo a mente
A alma que não sente dor, mas pode sentir
Emoções entre todas emoções o amor por ti
Ingrata és a ceifeira do meu coração
Tirou de mim toda a razão, harmonia e alegria
Ingrata paixão sugou o que restava da minha vida
Ingrata falava ao meu ser, mas não pode entender
Que ingrata eu amo é você sabia?