INFERNO
INFERNO
Trevas, escuridão
Buraco imundo, podridão
Grito socorro em vão
Vermes rastejam no chão
Vozes ressoam como um tufão
Gargalhadas gozam a situação
Monstros apocalípticos voam
Rostos sarcásticos caçoam
Sombras soturnas rondam
Meus sentimentos sondam
Desalmados zombam
Meu sangue disputam
Vampirescas criaturas trevosas
Seres luciféricos, almas ardilosas
Conheço-as bem desditosas
Com suas artimanhas maldosas
Iludem os frascos maliciosas
Com estratégicas audaciosas
Mas na escuridão há luz
São os adeptos da cruz
Nas trevas tudo reluz
Vermes covardes vestem capuz
Fogem, se escondem qual avestruz
É a proteção, salvação, chegou Jesus