Eis que tenho tudo que preciso.

Eis que tenho tudo que preciso;

Papel, caneta e uma idéia para mudar o mundo.

Confesso que do mundo quase nada sei

e mesmo que vivesse mil anos, o que iria descobrir?

Como nasceu o universo? Como se deu a origem das estrelas?

Essa pergunta nem mesmo Deus sabe a resposta.

(Mas, ele me prometeu que me contaria tudo,

assim que terminasse essa sua mais bela obra)

Viver, o que é viver? O que é ser feliz?

Até os cachorros entendem mais disso do que o Homem.

E mesmo parecendo clichê, irei ainda assim repeti-lo:

“Somos uma gota d’água no meio do oceano ou,

um grão de areia no meio do deserto”. Há alguns

Que são como um grão de areia no oceano,

Uma gota d’água na imensidão do deserto.

Quem foi que disse que a vida seria justa?

Que tudo deve ser certinho, tudo lógico, tudo racional?

Atribuímos a tudo uma causa, razão e circunstância.

Que razão tem o Sol nascer e a Lua brilhar

A que circunstância uma flor vem a desabrochar?

O que vem causar um sorriso, um abraço, um beijo apaixonado

Se tudo que melhor fazemos, nem sabemos por que fazemos

Não podemos endurecer como as cidades de concreto e aço!

Não podemos ser mecânicos, e vir a se tornar como um metal

Precisamos viver a vida sem medo de errar, sem medo de viver,

Sem medo de se apaixonar e depois descobrir que foi ilusão.

Não devemos temer as escolhas erradas, só há duas chances;

Acertamos ou erramos. Então...?

A vida é bem mais do que achamos que é!

E a felicidade? Ela é relativa. O que te faz feliz?

O que faz seu dia ter valido a pena?

Se encontrarmos a felicidade uma vez por dia

Então, seremos felizes a vida toda.

Haverá sofrimento, revolta, conflitos...

Alguém disse que não teria?

Queremos, podemos, fazemos.

Nem sempre o que queremos, fazemos.

Nem sempre o que fazemos, queremos.

Nem sempre o que podemos, fazemos ou queremos.

Não ditamos as leis do universo.

Mudam os idiomas e 2 + 2 será sempre 4.

E assim segue a matemática da vida,

Com seus cálculos complexos, quase sem solução!