colina
Colina
Um dia,quando minha alma ,assim ,clamar
Subirei,pois,lentamente, aquela branca colina
Para onde,foi minha saudade,sem me avisar
Ah!que oculta sob a nevoa densa,me fascina!
Uma vez,a seu topo ,cheguei,se bem me lembro.
Não havia passarinhos,mas apenas,suave acalanto
De um terno sussurro,era,então, fim de dezembro
Que,de um vazio, a ventura fugira em desencanto
Contudo,o tempo da amargura,de lá,foi-se embora
Posto que,qual florzinha branca anual,sua semente
Em silencio,amolecia com lagrimas de quem chora
E ,na colina, vida de horas santas,seria,tão somente...
Minha alminha ,tola, até meio ,displicente,insegura ave
Que,de incontida ânsia,lutava em separar,logo, de mim!
Não sabia,que,de tudo chega ao seu tempo,sem entrave
E,deixando-me,a esmo,voou para a branca colina,enfim...
Contudo,sofrendo de um triste banzo,estranha agonia
Chorou,gemendo de misterioso mal,de um jeito,assim...
Deveras,entre flores que tremulantes ao vento,entristecia
Sentia,minh’alma,um aperto da intensa saudade de mim...
Hoje,em minhas eiras,cultivo,apenas,pequenas lembranças
E ,quando,elevo à colina longínqua meus olhos,na calma
Suspiro ,como ,um aflito choro de solitária ,indefesa criança.
De quem,num imenso vazio,na distancia,esquecera sua alma...
Â
Colina
Um dia,quando minha alma ,assim ,clamar
Subirei,pois,lentamente, aquela branca colina
Para onde,foi minha saudade,sem me avisar
Ah!que oculta sob a nevoa densa,me fascina!
Uma vez,a seu topo ,cheguei,se bem me lembro.
Não havia passarinhos,mas apenas,suave acalanto
De um terno sussurro,era,então, fim de dezembro
Que,de um vazio, a ventura fugira em desencanto
Contudo,o tempo da amargura,de lá,foi-se embora
Posto que,qual florzinha branca anual,sua semente
Em silencio,amolecia com lagrimas de quem chora
E ,na colina, vida de horas santas,seria,tão somente...
Minha alminha ,tola, até meio ,displicente,insegura ave
Que,de incontida ânsia,lutava em separar,logo, de mim!
Não sabia,que,de tudo chega ao seu tempo,sem entrave
E,deixando-me,a esmo,voou para a branca colina,enfim...
Contudo,sofrendo de um triste banzo,estranha agonia
Chorou,gemendo de misterioso mal,de um jeito,assim...
Deveras,entre flores que tremulantes ao vento,entristecia
Sentia,minh’alma,um aperto da intensa saudade de mim...
Hoje,em minhas eiras,cultivo,apenas,pequenas lembranças
E ,quando,elevo à colina longínqua meus olhos,na calma
Suspiro ,como ,um aflito choro de solitária ,indefesa criança.
De quem,num imenso vazio,na distancia,esquecera sua alma...
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