PHOENIX

Não era um simples pássaro,

Mas uma majestade.

Uma majestade de fogo.

Singrava levemente o ar,

Sempre orgulhoso.

Não tinha olhos,

Mas calor e fulgor.

Não conhecia o medo

Apenas esplendor.

Suas penas reluziam,

Faiscavam e brilhavam.

O vermelho e o amarelo

Mesclavam-se ao acaso.

As chamas banhavam seu

Corpo, ágeis e belas.

Emprestavam-lhe nobreza

Transformando-a em presa.

Era sempre atacada,

Ferida e morta.

Depois era queimada

Sem chance de volta.

Mas então tal qual mágica,

Das cinzas ressurgia.

E voava para o horizonte

Buscando a luz do dia.