SOU DOUTOR
Desde criança
Sabia que teria problemas
Com as bruxas.
Elas apareciam de formas diferentes:
Um vulto no fim da rua
Na noite sem Lua;
Uma sombra na parede
De uma casa sem eira...
Mostrava-lhes um rabinho
De rato e elas enganadas diziam:
-coitado! Ainda está magrinho!
Eu me fortalecia
E nunca perdi a beira.
Agora vem Ardnas...
Se ela é mestra,
Ah, eu sou Doutor.
L.L. Bcena, 26/10/2001
POEMA 129 – CADERNO: PERDIDOS E ACHADOS