Inexistencialismo

Cala-te vida em mim

És que sei...apenas instinto, mortal

Biológico, animal

Tua culpa, a inevitabidade de meu fim

Faz-me máquina, organismo

De GAiA...

Agora... me diz que ameniza; ressarce?!...

Teu PRAZER: preço alto demais

pelo suplício de esquecê-lo

De esquecer-me

(Que a redundância me permita

Viver, poeta em forma escrita

O tempo em diante no dialeto

Qual me carregue, por completo

Até que morra a língua e o mundo

Que, se interre todo grito profundo...)

Lara Loppes
Enviado por Lara Loppes em 15/11/2006
Código do texto: T292330