Estação de espera...
Mergulho absorta
no mais profundo recôndito
do meu mundo...
Olho-me no espelho das águas zodiacais
a molharem-me segredos...
trazendo-me uma infinita paz!
Passo à passo, minh’alma conduz-me
ao infinito universo de ser!
Mágicos momentos afloram-se...
Um brilho intenso perpassa
o véu que me contorna
e me afasta do não ter...
Busco... meia aflita,
em meu fardo de ilusões benditas
o sorriso mais bonito, escondido,
disfarçado... que até hoje
só foi dado quando o amor
me descobriu...
E eu... nem sequer sabia
o que dizer...
Absorta... deixo-me ser encantamento
por um infinito momento...Jamais lamento!
Ouço as batidas do meu coração...
Lentamente... vou voltando à superfície
Agarro-me a mesmice do meu ser
Complexo e material...
Vislumbro a terra onde piso...
Cubro-me de viço... e saio correndo
Em direção à estação...
Dos fantásticos dias que virão!