Triologia ( Parte I )
A magnitude do saber
Refaz o tempo adverso da alma,
Naquilo que combate o seu ser
Avança no abstrato
Do seu ardente desejo que te acalma.
Reservas de um estado morto
Contido pela dor desse mundo,
No entanto, neste contrato,
Elevado no combate mitológico destrói
A face oculta do seu ser absoluto.
Derrama o devaneio dessa vasta candeia,
Pois a sua deserta base assim te arrodeia,
Num livre passe que o corteja nessa fonte
Além do espaço brilhante
Que acende em meio ao horizonte.
Nesta Triologia de um quadrante fissurado
Entrelaçado pelos espaços da dor,
Em cada tempo se faz aqui ligado,
Neste passivo desejo apático e consumidor.