Mensageira do vento

Conto uma história poética
Da deusa da encarnação
Vestida asas e sonhos
Idolatra o doce canção
Fala o vento a verdade
Traduz o forte refrão
Joga cinzas da fênix
Renasce o anjo paixão
Gloria a vida e a morte
Denomina-te o anjo do adeus
Busca no centro da terra
O  magma do inerte vulcão
Explode o medo e fama
Com quatro ventos do mundo
Em seu cavalo alado
O deus do medo profundo
Sou féra sou, águia ferida
Estrela do além horizonte
Meu pai comanda universo
A terra em em oásis e montes
A mais bela das mulheres
Desfila no reino do adeus
Mergulha no mar de Netuno
Volita em venus de Orfeu
Jorra da fonte o prazer
Em busca da audácia do Rei
Inesistente é terra do nunca
Incoerente é pavor  Orfeu
Olha!... lá vem bela princesa
Desfila  com seu trage real
Coberta de estrela do mar
Glamorasa é levada ao altar
Posta como  um troféu para rei
Descobre o manto sagrado
Anima-se o pobre plebeu
E sonha com brilho dorado
Tão bela senhora! És tu!
Rainha dos ventos de outrora
Eis aqui humilde é fiel
Seguidor  dos teus caminhos Aurora
Coloca-me em tua vida  divina
Usa-me no templo do sacrificio
Serei teu fiel depositário
Comandarei teus sonhos promiscuo
O senhora de boas mensagens
Que vento te tras aos meus pés
Sou eu te amamnte solitário
Em mim tens a fúria e o mel
Agora juntos e selados
Caminhamos pelo monte Olimpo
E meu deus pai nosso rei
Deus o castelo dos ventos uivantes
Lá seremos felizes
Eu seu sudito amante
Agora aqui jaz minha paz
Sou teu és minha
E por toda eternidade
Agora te trago nos sonhos
Estaremos juntos no vento do adeus!

Cláudia Aparecida Franco de Oliveira
Recreio dos Bandeirantes
Rio de Janeiro
Sexta feira, 5 de fervereiro de 2011
Horas:00:47min