benevolência

o céu nunca acordou

brabo comigo

eu é que só o procuro

quando preciso

quando ele está nublado,

aparentemente sério,

eu nem olho

nem penso que

se não chovesse nunca,

nada seria possível...

quando ele está aberto, azulão,

o sol se mostrando feliz,

penso no que foi que fiz

pra me sentir tão alegre

esqueço que o céu nada me deve

e que, estando ou não com febre,

o céu terá a mesma

benevolência comigo

não me colocará de castigo

apenas ficará me contemplando,

como se eu fosse um de seus filhos

a quem ele coubesse proteger...

Aluizio Rezende
Enviado por Aluizio Rezende em 13/10/2010
Código do texto: T2553556
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