APENAS EU

Não me reconheço poeta

nem escritor,

sou apenas alma e coração,

que explana seu pensamento

na folha branca,

ávida de palavra.

Sento-me e abro o livro,

ainda em branco,

e sou impelido a escrever

o que vai no meu peito,

cavalo louco

de minha consciência.

Consciência imortal,

que faz de mim ser supremo,

de alma perdurável

e cuja memória não

se apagará,

hoje e amanhã.

Jorge Humberto

06/08/10

Jorge Humberto
Enviado por Jorge Humberto em 06/08/2010
Código do texto: T2422193
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