LUME

LUME

Joyce Sameitat

Que seja eu sempre um lume;

Fujam todas as trevas de mim...

Não seja eu pautada por negrume;

Mas sim por luzes invisíveis enfim...

Pois mesmo que eu não veja;

Elas existem a minha volta...

Claridade minha alma deseja;

O meu coração não as solta...

Seja eu como a luz pendente;

Entre o céu e toda terra...

Tal e qual uma estrela cadente;

Que tanto mistério encerra...

Porém ela ao cair se apaga;

Mas a minha trarei acesa...

A primeira é um tanto vaga;

A que tenho trago presa...

Na mente que tanto divaga;

Mas que dela não abre mão...

É como do oceano uma vaga;

Navegando em meu coração...

Jamais ela irá se extinguir,

Mesmo que eu própria me vá...

Seu rastro sei que vai resistir,

Já estando eu do lado de lá...

São Paulo, 08 de Maio de 2010

Joyce Sameitat
Enviado por Joyce Sameitat em 08/05/2010
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