ROSAS no MAR

As venezianas , de madeira, empenadas e velhas

Batiam na janela... insistentemente ;

O vento uivava como o coiote, na montanha ,

E no chão , ficou o quadro da parede.

Olhos assustados percorrem a orla ,

Barulho de ondas batendo nos rochedos ,

As árvores , já desfolhadas, se entregam ...

E a tristeza invade as enseadas.

Ó mar ! quem ordenou as ondas que inspiram o medo...

No céu existem nuvens fulgurantes e puras ,

Será , de novo, um capricho da natureza ?

Não há motivo pois agora ela descansa .

De repente, o silêncio mudo ...

Os lábios , contritos , ainda diziam orações ,

Ameniza o bater da janela ...

Olho o mar e reinam somente ondas mansas

As águas tranquilas escondiam um sorriso

E, sobre elas só haviam rosas , rosas...e rosas.

Enfim...

chegara a bonança.

Kalena - admirando a bonança florida. mar.2010

kalena
Enviado por kalena em 16/03/2010
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