Ecos do passado
Ouvindo a voz do passado
Por meio das minhas lembranças
Ou pela lembrança dos outros,
Vejo o que aconteceu
Ou poderia ter acontecido.
Não se trata de um passado alternativo
Para uma alternativa do presente.
Na minha história,
um pouco de mim,
Mas muito nas dos outros,
Estampada no olhar de quem me olha,
Na voz dos que me falam,
E no enredo daquilo que me narram.
Lembro-me dos meus sentimentos,
Das minhas crenças,
Dos amores de quem me amou,
Dos laços ternos,
Dos meus afetos e desavenças.
Em toda a existência da humanidade
Nas coerências absolutamente
Incoerentes, o homem sobrevive.
Muda a história, muda a verdade.
Tudo isso me deixa mais irreal,
Pois nesse espaço sou visitante.
Para o tempo que existo,
para minha memória,
sou muito novo nessa história.
Oswaldo Genofre
Ouvindo a voz do passado
Por meio das minhas lembranças
Ou pela lembrança dos outros,
Vejo o que aconteceu
Ou poderia ter acontecido.
Não se trata de um passado alternativo
Para uma alternativa do presente.
Na minha história,
um pouco de mim,
Mas muito nas dos outros,
Estampada no olhar de quem me olha,
Na voz dos que me falam,
E no enredo daquilo que me narram.
Lembro-me dos meus sentimentos,
Das minhas crenças,
Dos amores de quem me amou,
Dos laços ternos,
Dos meus afetos e desavenças.
Em toda a existência da humanidade
Nas coerências absolutamente
Incoerentes, o homem sobrevive.
Muda a história, muda a verdade.
Tudo isso me deixa mais irreal,
Pois nesse espaço sou visitante.
Para o tempo que existo,
para minha memória,
sou muito novo nessa história.
Oswaldo Genofre