SONETO A VICENTE ANTUNES DE OLIVEIRA

Não as cãs que circundam tua fronte,

Sim o azul que nasce do teu olhar:

Vivo desenho que paisagem e horizonte

Revela ao mundo teu viver e sonhar.

Não o ouro que brilha e corrompe

Passaste a vida sempre em procurar.

Não a fama ou o cimo dos montes,

Ou as alturas, foram o teu almejar.

Sim teu amor, tua fé, outras vidas,

Buscaste na angústia sempre amparar

Ainda mesmo que fossem esquecidas.

Ensinas à teus filhos máxima importante:

Amparar ao próximo e ao próximo amar,

Não esquecendo do amor um só instante!

19.07.1999

Valdivino Pereira Ferreira
Enviado por Valdivino Pereira Ferreira em 09/06/2009
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