RESÍDUOS
O que há em mim
que já não me falou a consciência?
Prediz o pensamento à existência
a tudo, ao nada, a ambivalência?
A saga dos indivíduos
O rito dos males
O mito e a epopéia
A vida e seus resíduos
A insana panacéia.
Rompe o silêncio dos lobos
a amargura da vida
água salobra
terra rachada e lodosa
o retirante ruminante
Sobras de orvalho
em folhas secas
o duro cascalho.
Cravo as unhas
em mi'as carnes laceradas
esvaem-se os meus desejos
no meu chão deserto
cala a voz asfixiada.
O mistério da vida
a certeza da morte
abrem crateras na existência.
O vento sopra
a vida irremediavelmente
prossegue.
Os dias se turvam
na poeira do tempo
Cacos de vidros
pedras e espinhos
sangram-me os pés.
O corpo se tritura
na alma pura
que se tansfigura
para o além.
AMÉM!
O que há em mim
que já não me falou a consciência?
Prediz o pensamento à existência
a tudo, ao nada, a ambivalência?
A saga dos indivíduos
O rito dos males
O mito e a epopéia
A vida e seus resíduos
A insana panacéia.
Rompe o silêncio dos lobos
a amargura da vida
água salobra
terra rachada e lodosa
o retirante ruminante
Sobras de orvalho
em folhas secas
o duro cascalho.
Cravo as unhas
em mi'as carnes laceradas
esvaem-se os meus desejos
no meu chão deserto
cala a voz asfixiada.
O mistério da vida
a certeza da morte
abrem crateras na existência.
O vento sopra
a vida irremediavelmente
prossegue.
Os dias se turvam
na poeira do tempo
Cacos de vidros
pedras e espinhos
sangram-me os pés.
O corpo se tritura
na alma pura
que se tansfigura
para o além.
AMÉM!