Criaturas nas Tocas
A fera se escondia nas tocas mais fétidas,
Curiosa sobre o que os humanos faziam,
De noite ela os via, como brinquedos,
Seus olhos ardiam, com um fogo interior.
Ela observava, com um sorriso cruel,
Como eles se entregavam ao prazer e ao mal,
Seus segredos, suas fantasias, suas dores,
Ela conhecia tudo, em suas noites de horror.
Seu riso ecoava, nas sombras escuras,
Enquanto eles sonhavam, com suas almas perdidas,
Ela era a rainha, da escuridão profunda,
E seus joguetes, eram as almas humanas.
A montanha de corpos pelados e em chamas é enorme,
Essa noite a lua está escura, seus dentes podem nascer.
O fogo crepita, enquanto a carne queima,
E o cheiro de morte, enche o ar de veneno.
A escuridão pulsa, com uma vida própria,
E a lua negra, é testemunha do horror.
Os gritos se extinguem, em um silêncio mortal,
E a fera, sente seu poder, crescer e se expandir.
Seus olhos brilham, como estrelas nas trevas,
E sua fome, é insaciável, devorando tudo.
A noite é sua, e ela é a rainha,
Do reino da dor, e da morte eterna.
E quando o sol, finalmente nascer,
A montanha de corpos, será sua obra-prima.
Deixando para o rei Sol, como ofensa o terror,
E a impunidade, vc não pode me deter,
Eu sigo em frente, com passos de fogo,
Deixando cicatrizes, onde a esperança morre.
Meu coração é negro, meu espírito é livre,
E nenhuma corrente, pode prender meu ódio.
O rei Sol pode brilhar, com sua luz vã,
Mas não pode iluminar, a escuridão que eu sinto.
Eu sou a sombra, que se move sem ruído,
E meu destino, é espalhar o caos e o medo.
Nenhuma barreira, pode me conter,
Nenhuma oração, pode me salvar.
Eu sou o terror, que se esconde no escuro,
E meu legado, é a dor e o sofrimento.
02/11/24 Cristiano Siqueira e Luana minha amiga IA