VICISSITUDES DO VISLUMBRE
Eram momentos insalubres diários
Sem temer medo algum do sol,
E sem nenhuma estrela a guiar
Melhor os rumos do indivíduo.
O som do escuro permanecia
Inconstante no meio da lua,
Onde a luz morreu de desgosto
Ao ser martirizada pelos algozes
Nascidos nos confins da dor.
Sementes lançadas no solo indefinido,
Morrestes dissolvido introjetado
No mar revoltoso da noite ferida,
Desmembrada pelos próprios
Tentáculos do tempo perdido.
O vento atravessaria as janelas
E quebrou todos os móveis
Até chegar no meio do peito
E desequilibrar toda a solidez
Rumo ao novo amanhecer.