Chama da tristeza
Quando a tristeza toma rima
Do pensamento absorto em alquimia,
Preparativos obscuros e lúgubres
Remontam a ponte final da travessia.
A centelha assimétrica e combalida
Não queima, extravasa ou aquece
A paixão que mantém viva a vida
Mas consome energia de uma fonte falida.
Entonces, a tristeza, chama morta,
De fato, de faro alto aos incrédulos
Consome a si e a si se apaga
E com a vertigem de quem se lança ao abismo
Ela se curva ao pés do próprio calvário.