Amazônia
Na frente da embarcação,
Na proa com os braços abertos
Eu sinto a Deus por perto
Abençoando a vastidão.
Daqui, no topo onde estou
Sinto a brisa que me faz bem
Mas não sei se é ela que vem
Ou se sou eu que vou.
Na amenidade desse frio
Vejo o canoeiro, remando na proa
Levando a vida numa boa
Dono absoluto do rio.
O barco formando banzeiro,
Rebojo agressivo, artificial
Quebrando o silêncio natural
Deste imenso viveiro.
Sinto em mim imenso amor
Pela exuberante natureza
Porém descrever toda essa beleza
É querer competir com o Criador.
Luiz lauschner