Delirio
A desbravar as trilhas da solidão
Caminhando em firmes rochas
Subindo em ingremes montes
Emaranhando se em densas matas
Ele nunca sentiu anseio
Só ele e as personas que lhe rodeiam
Falando com as nuvens e o sol
Contemplando a lua e as estrelas
Em longínquo transe e viagem astral
A noite é sua maior companheira
Teu porto seguro
É no fundo do abismo...
... ou na beira...
Neste local não existe tristeza
Em busca de conhecimento
Através das vozes do vento
Caminha sem cessar
Pelo psicodélico relento
O sol lhe queima...
A lua lhe cura...
Mas por estes delirios ele é sedento.
(Raw Necro)