A Crucificação da Morte

"Sangras" ó morte como um homem mortal

"Respiras ofegante" a dor cruel da escuridão

As algemas são forjadas, não se quebram

Perdestes tua força e o teu aguilhão

Tuas lágrimas escuras ainda se vê no véu da noite

" Teu corpo entalhado" pelo chicote do "carrasco" grita em seus ardis

Morte,

não eras tu o grande juiz?

Beberás vinagre até que a "ferrugem" desgaste os "teus ossos"

Até que solte de sobre ti, a "pele" dos teus atos perversos

Na cruz te negará o grito e

Não haverá silêncio no universo

"Teus olhos serão arrancados pelos corvos"

e no mastro se derramará tuas "vísceras"

fétidas,

Apodrecidas!

Não terás um túmulo

e à sepultura também não descerá

serás diluída como o bronze na argila

porém, nem marca, sem simbolo haverá

SantosRine
Enviado por SantosRine em 12/08/2019
Reeditado em 24/04/2023
Código do texto: T6718285
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