Alma
Alma
Desprende minha alma
Abandona o meu paraíso
Em silêncio segue seu destino
Por sobre o abismo
Serena sobre ela mesma
Jas todas questões és esquecido
Nada faz qualquer sentido
Olhar em uma direção
De dentro pra fora
De fora para dentro
Qualquer que seja à intenção
Move à paz calada por tudo aquilo
Que um dia me foi esquecido
Dor, desejo, amor !
Nem mesmo à sede de viver
Fuga apenas de tudo que vivo !
Abandono esse último sopro que restou
Fôlego de vida que acalma o peito de um corredor
Desprende minha alma sobre o abismo
Vejo o último raio de sol
À imagem desfocada de tudo que um dia me foi dito
Vivi entre o fogo e à espada
Sonhei com o amor, à felicidade !
Agora de nada disso eu preciso
Na minha paz descanso e fico.
Ricardo do Lago Matos