TURBULÊNCIA
Quis navegar "por mares
Nunca dantes navegados",
Jeová fechou-me as portas
Dos oceanos;
Tentei transpor as barras
Do tempo,
Nao havia mais tempo,
Se foi nas asas do vento
Que tudo muda de lugar;
Me propus, escalar,
Íngremes montanhas,
Esbarrou na inconsistência
Do meu olhar,
E a fonte cristalina,
De águas límpidas,
Transparentes, turvou-se
Ante mim, ao tomar
As dores do mundo,
E o mundo
As dores nao me tomar!