MEGATONS
Quinto-sexo soterrado em metais!
cibernética perda da carne,
na curva, embaixo da escuridão
os lobos espreitam
- esta noite o amor morrerá
atraiçoado
pombos degolados ensanguentando
as igrejas aos megatons
Sereias mentoladas chupando sorvete de fogo do Anjo Tarado
no céu marginal repleto de anjos de bundas de aluguel
expostas nas rochas ensanguentadas sobre as nuvens
mercenários
Lady Vampira ligando a Cidade do Metal
na tomada do Cio do Sonho com a Estrada,
meus braços áridos de você aurora borrada de lixo
microfonia no buraco negro Avenida devoradora caminhão fálico
quero correr numa cidade futurista e subnutrida esmigalhado
pela Beleza Devastadora da mulher nua cravejada por três esmeraldas
murmurantes quero beber o néctar do teu sexo num bar aéreo
emasculado pela suavidade viril das tuas mãos, bela violência
o Grande Fodido cunha o cabo da pistola com os dentes dos juízes
no aquário-metrópole deixando na saudade guardas de tridentes vivos
e salta rodando rodando rumo à Porcaria Estrelada