Ortodoxia

Os sonhos, demências notáveis!

É verossímil que sejam à toa

Tanta insônia

Para o tempo passar cinicamente

E ele nada sente...

Ah, se o amor fosse um parasita!

Contudo, é livre como a vida

Célula íntegra

Onerosa para almas desafortunadas

Dispersas e ousadas

Fala-se, planta-se, colhe-se, morre-se...

Há plantas que crescem sozinhas

Porque há vontade

Vão à cata do sol sob uma ideia torta

Pois não há brilho que não passe sob a porta

Que mundo estranho para os sonhos!

Desfragmenta o coração das borboletas

Um desleixo!

Que ortodoxia pensar e realizar

Tudo o que o Universo faz rodar!

Nadilce Beatriz
Enviado por Nadilce Beatriz em 05/05/2018
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