TEMPO DE SABEDORIA - IX
Chovo-me
e inundo a folha
(branca) com meu verso tocando
as fímbrias do universo;
Chovo-me
e enfeito o pergaminho com rosas
em botão e colho pétalas
no chão;
Chovo-me
ponho meus versos no varal
(para secar) e ao mundo
encantar;
Chovo-me
de noite e de dia, na manhã
quente ou fria espalhando
poesia, em noites
outonais!