A visita das flores...
Ante ao colibri inerte,morto
Olhai o colibri caído,ave fenecida!
Feito pluma leve,no chão,reluzente,
Tosca sepultura ornada das sementes,
De flores tanto mais belas quanto antigas...
Último beijo de sua vida ,suave e doce,
Ouviu d’alma de estranha margarida:
“Olhai o colibri caído,ave fenecida!
Canto triste ,como acalanto,assim, fosse...
E vieram flores de todas cores e matizes,
Finas asas de borboletas,pétalas aladas,
Em singelos rodopios,fingiam-se felizes...
Ocultavam amargura da saudade cansada.
A madressilva enovelada em fino galho
Deitou o mais fino pranto , gentil aroma
Sobre o inerte beija flor gotas d’orvalho,
Ah!Que a esperança diluiu-se na sombra...
O botão da camélia,abriu por encanto!
Mais bela que a beleza que pudesse vê-la
E a alma do colibri dividiu-se em estrelas...
Ascendeu ao firmamento,cósmico recanto.
Não ocorreu d’ave tenebrosa descida,
Mas, harmonioso ocaso,sem tormento
“Olhai,por fim, ave docemente,fenecida!”
Enfim,para sempre,dorme,neste momento...
Ante ao colibri inerte,morto
Olhai o colibri caído,ave fenecida!
Feito pluma leve,no chão,reluzente,
Tosca sepultura ornada das sementes,
De flores tanto mais belas quanto antigas...
Último beijo de sua vida ,suave e doce,
Ouviu d’alma de estranha margarida:
“Olhai o colibri caído,ave fenecida!
Canto triste ,como acalanto,assim, fosse...
E vieram flores de todas cores e matizes,
Finas asas de borboletas,pétalas aladas,
Em singelos rodopios,fingiam-se felizes...
Ocultavam amargura da saudade cansada.
A madressilva enovelada em fino galho
Deitou o mais fino pranto , gentil aroma
Sobre o inerte beija flor gotas d’orvalho,
Ah!Que a esperança diluiu-se na sombra...
O botão da camélia,abriu por encanto!
Mais bela que a beleza que pudesse vê-la
E a alma do colibri dividiu-se em estrelas...
Ascendeu ao firmamento,cósmico recanto.
Não ocorreu d’ave tenebrosa descida,
Mas, harmonioso ocaso,sem tormento
“Olhai,por fim, ave docemente,fenecida!”
Enfim,para sempre,dorme,neste momento...