Caídos
Estou andando pelas ruas vazias,
Desesperado por que me sinto parte da escuridão.
Atormentado por monstros que habitam em minhas entranhas,
Enquanto os anjos caem e se perdem no álcool e na depressão.
Perdem as asas, se tornam mortais.
Ocos... Cinzas... Frios...
Aí de nós,
soldados mortos em batalha,
Que renasçemos fênices na nova era.
Como mortos - vivos engolindo a podridão
de falsos profetas garganta abaixo.
Aí de nós,
boêmios das madrugadas tristes
que escrevemos sobre amores que nos destruíram a alma
Se agarrando ao último fio tênue de fé.
Olhai nossas crianças tornarem - se máquinas
e destituir reis do poder absoluto e dá - los a tiranos de língua traiçoeira.
Eis a profecia escrita e dita por nossos antepassados
se tornar realidade.
Os anjos, que ao céu tempetuoso habitam, choram suas lágrimas de sangue
sobre os filhos que deveriam ser luz.
O povo mágico rendeu - se a servidão
e tornou - se lenda desacreditada em uma imensidão chamada mar.
São tempos obscuros, esses nossos.
Tempos estranhos...