CLARÃO DA AURORA
Quando fecho os olhos
As janelas da alma se abrem
Vislumbro momentos não vividos
Caminhos nunca antes percorridos
Cruzam entre o real e o imaginário
Na mão um relicário
Lembra a infância
A alma criança
Presa em sacrário
O tempo, velha senhora
Passa e não prende
Nada me surpreende
Tenho que ir embora
É tudo um sonho
Acordo com o clarão da aurora.