nas pétalas do tempo

nas pétalas do tempo

sobressai rubra a cor da guerra e da violência

num espelho extenuado de actos repetidos

nas pétalas do tempo

caem folhas de silêncio frio nas valas comuns

nas pétalas do tempo

pérolas salgadas transbordam mares

nas pétalas do tempo

voa a pomba da paz de asas cansadas

sem poder pousar

nas pétalas do tempo

rodopia a espécie humana

no circulo da vida em exigências sobrepostas

nas pétalas do tempo

inventou-se o amor, a esperança, a alegria,

o ódio, a ambição, a arrogância, a desconfiança,

a angústia, a fome e o desespero

nas pétalas do tempo

o esquecimento não tem história

nas páginas da história para o bem da humanidade

nas pétalas do tempo

vestem-se peles diferentes mas a essência é a mesma.

continua...retrocede...e continua interminavelmente.

quatro folhas
Enviado por quatro folhas em 15/08/2007
Código do texto: T608414