Pena de Mim
Me vi pequenina, tal qual a menor partícula da matéria.
Franqueada assim, por infinitas muralhas intelectuais.
Tudo me levava a crer, eu era menos que uma bactéria!
Recolhi-me,assim aos ignotos recônditos de minha alma,
Ensimesmada estive nos meus maiores medos existenciais.
A Fênix, sobrevoou-me renascendo de suas tristes cinzas.
Percebi o bendito transpassou o umbral de minha mansão,
Meu martírio, como o da ave, chegava agora, as horas findas.
Chegava o momento de louvar bendizer a Jesus em oração.
A luz surgiu, a luz divina que coroava o mais puro hierofante.
O Senhor de perfeições fez-me ver a coroa dos mais virtuosos.
Recebi uma tarefa superior, Eu já não era mais um ignorante.
Senti o corpo febril, feito de natureza, de grande felicidade,
Descobri que pertenço ao número dos soldados da verdade.
A virtude aprendida me será cobrada por toda a eternidade.
Novamente tive pena de mim!