Um poema ao acordar
... neste deserto
de chuvas escassas
onde ainda habita
uma inocente
------- esperança
teima em brotar
uma altiva e pura
quimera num
certo olhar
azul celeste;
mas, quando
os pés tocam o chão
e a ilusão se esvai
num verbo frio
e volátil desfaz-se
o brilho da areia;
como se fosse
a última e única
nuvem a partir
sem retorno ao
verso tão verdadeiro;
no nunca pairam
os verdes olhares
--- desconsolados!
Vejo as linhas em secas rimas!