Um poema ao acordar

... neste deserto

de chuvas escassas

onde ainda habita

uma inocente

------- esperança

teima em brotar

uma altiva e pura

quimera num

certo olhar

azul celeste;

mas, quando

os pés tocam o chão

e a ilusão se esvai

num verbo frio

e volátil desfaz-se

o brilho da areia;

como se fosse

a última e única

nuvem a partir

sem retorno ao

verso tão verdadeiro;

no nunca pairam

os verdes olhares

--- desconsolados!

Vejo as linhas em secas rimas!

Luz de Cristal
Enviado por Luz de Cristal em 16/12/2016
Reeditado em 06/01/2017
Código do texto: T5854776
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