O chão dos mortos!

Olhar míope disfarçado de bela paisagem

onde os cadáveres falam da vida da morte.

O barco lançou âncora, que dor!

As águas submergiram

e sobre as velhas cinzas do vulcão

meu barquinho deslizou rumo às lavas.

Há prenúncio de lágrimas em tua face queimada

pelas agonias de um medo obscuro demais

para poder existir nas águas de qualquer tempo.

As faces marujas que vejo não são de gente!

Terra apodrecida de cadáveres

exalam um cheiro além de forte,

o cheiro da morte,

o que sequer os abutres hipooréxicos caem sobre ela

para comê-los, como o desjejum da vida,

a poeira das cinzas....

quem sabe o próprio vulcão?