A SENSIBILIDADE POR DETRÁS DA FLOR


Nada se compara a dor sentida
Tempestades vieram bruscamente
Arrancando-me pétala por pétala
Restando-me a haste quase sem vida

 
Dias passaram e o sol se abriu
Fui aos poucos renovando meu ser
As pétalas foram surgindo em mim
E meu corpo renovado previu

Que as tempestades viriam novamente
Mas, os trovões e o medo eram normais
Medo eu sentia até dos vendavais
Frágil eu me encontrava dentro da semente

Mais de uma vez, por dentro o medo venci
Aprendi com as cicatrizes no caule deixadas
Foram tantas experiências na pele ceifadas
Que hoje reproduzo em versos o qu'eu vivi...

(Simone Medeiros)
Simone Medeiros
Enviado por Simone Medeiros em 07/09/2016
Reeditado em 07/09/2016
Código do texto: T5753647
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