Dê-me as suas raízes em flor,
e mais uma vez eu buscarei as chuvas dos céus perdidos,
costurando o avesso dos ventos
os meus  versos jorrarão entre tundras e caliches.
 
Ah, ainda soa na doce flauta
a canção de cascalhos e lascivas
entoada em nossa rede de amar.
 
Sim, as raízes das chuvas a florirem
entre tundras e papoulas ascendidas
aos céus tecidos em fogos psicóticos.
 
 
Ana Liss
Enviado por Ana Liss em 07/08/2016
Código do texto: T5721940
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