Dê-me as suas raízes em flor,
e mais uma vez eu buscarei as chuvas dos céus perdidos,
costurando o avesso dos ventos
os meus versos jorrarão entre tundras e caliches.
Ah, ainda soa na doce flauta
a canção de cascalhos e lascivas
entoada em nossa rede de amar.
Sim, as raízes das chuvas a florirem
entre tundras e papoulas ascendidas
aos céus tecidos em fogos psicóticos.