Venha, noite,
cessar as constantes sombras crepitando na alucinação de tempo,
congelar o vento que alimenta
 essa fogueira mórbida, meu Deus,
carbonizando-me até à última visão do abismo.
 
... gotejo,
em lentidão assombrosa,
esferas infernais
de um eu acaçapado;
 abre-se ( sinto) o fundo
à beira_de_mim,
à beira do estremecimento dos poentes sob meus pés.
Ana Liss
Enviado por Ana Liss em 31/07/2016
Código do texto: T5714564
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