Tentando me equilibrar na corda das ilusões,
vi as nuances das coisas, que sempre eram as coisas,
batizadas em águas de riachos variados,
e eram sempre em águas,
encanadas, em margens e canonizadas.
Quando a corda se rompeu, vi eu:
tudo isso se dava em uma camada de fumaça em torno de uma verdade (sólida, impenetrável, silenciosa),
e compreendi que os abismos ombreiam os céus
quando a pureza emerge ao olhar.
 
Ana Liss
Enviado por Ana Liss em 25/07/2016
Código do texto: T5708476
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2016. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.