Incurável busca


Que culpa tenho se minha incurável busca
Começa e termina no teu corpo
E se essa insana e dolorida corrida
Vai e volta em uma dança estranha e louca
O que eu faço se minha sensatez
Foi destituída pela mesma estranha força que me fez?
E quando teu corpo cansado não puder alcançar o meu
Deita sobre o meu corpo teu mais profundo olhar
Desenha com tuas mãos a poesia que ninguém escreveu
E desse jeito, no meu corpo veleiro, navegue sem parar.
Ana Maria de Moraes Carvalho
Enviado por Ana Maria de Moraes Carvalho em 18/06/2016
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